São espíritos que passaram pela dura provação da escravidão e conseguiram, através dela, evoluir. Representam a humildade e a simplicidade. Podem, por opção, apresentar defeitos físicos como forma de lembrança às torturas do cativeiro ou pelo tipo de morte que tiveram.
Encontramos nesta linha espíritos de diferentes idades, desde jovens até os mais velhinhos (nunca crianças). Existem os feiticeiros, mandingueiros que foram sacerdotes quando encarnados, os que nos recebem sempre com um sorriso, os sérios, os evangelizadores ligados à linha do oriente, os curadores, os benzedeiros (em geral Pretas Velhas).
Os Pretos Velhos gostam de puxar conversa com o consulente, visando conquistar seu coração com sua fala mansa, porém séria e enérgica. Nunca são grosseiros ou agressivos, não falam palavrões ou rogam pragas nem se apresentam com sensualidade.
Todos, incluindo os que são mais jovens, demonstram sempre muito equilíbrio, sabedoria e paciência. Quando incorporados, trabalham sentados em um banquinho e gostam de ter ao seu lado seus apetrechos: fitas, velas, figas, água, ervas, pemba, ponto riscado, etc.
Em suas oferendas aceitam café sem açúcar, vinho tinto, mate, licores caseiros, água com mel, água com ervas amassadas, doces caseiros, mingau, pão amanhecido, etc.
Têm ligação muito grande com a vibratória do orixá Ossãe e têm São Cipriano como comandante de sua falange.
Sua saudação é: Epa as Almas! Adorei as Almas!
Eu adoro essas entidades e aonde tem texto sobre os meus queridos Pretos e Pretas Velhas estou eu lá lendo, eu os amo.
Epa as Almas! Adorei as Almas