Mensagem do Caboclo Sete Flechas em sessão de Boiadeiros do dia 29 de outubro de 2022.


Graças a Deus.

Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos nesta tarde em que se reúnem em nome de Jesus, e disse ele que cada vez que cada vez que duas ou mais pessoas se reunissem em seu nome ele estaria presente. E estamos nós aqui reunidos, mais uma vez, na expectativa da presença de Jesus, através das vibrações, de seus emissários que comungando com ele, derramam conhecimento e benefícios em todo o orbe habitado por vós.

E a humanidade sofredora segue buscando alívio, lenitivo, conhecimento e a humanidade vem se debatendo nas rodas sucessivas reencarnatórias.  E a cada vez que um ser humano sai da roda das encarnações, que ele quebra o ciclo vicioso do ir e vir, mas sempre reaprendendo ou revivendo situações com as quais precisa mostrar a outra face como disse Jesus. Precisamos mostrar a outra face a cada vez que uma situação nos pede, desagradável, cada vez que nos ofendem, a cada vez que sofremos, a cada vez que temos provas a passar devemos mostrar a outra face, não na busca incessante de um silício material e emocional, mas buscar a face que se esconde dentro de cada criatura, a melhor face que temos. A face que perdoa, a face que entende e a face que compreende e a face que permite que o tempo escoe e com ele leve tudo que não é nosso, porque o sofrimento está no sentimento de posse ainda muito presente no ser humano.

O ser humano se agarra ao seu corpo e não quer que ele envelheça. Esquece que este corpo não é seu, porque tudo que é perecível e que o tempo leva não pertence ao homem. E o ser humano se agarra à pessoas que também não são suas e querem que elas se modifiquem ou querem que atendam às suas expectativas e necessidades e sofrem quando isso não acontece e quando as pessoas se libertam de relacionamentos doentios. E sofremos a cada vez que perdemos algo, passa que não perdemos aquilo que não nos pertence. 

As coisas e as pessoas passam por nossa vida com um significado e devemos ter com elas não um sentimento de uso ou de posse, mas do que estamos aprendendo com essas coisas e com essas pessoas. E observarmos ao longo do tempo o que de nós fica que nos reconhece desde a infância até a idade de agora. Quem é a pessoa que eu era enquanto jovem e temia isso, acreditava nisso, e isso me satisfazia, e quando passa o tempo percebo que muitas coisas que antes me eram satisfatórias, hoje não são mais, porque amadureci ou porque mudei meus valores e quem é o expectador que observa esta pessoa ao longo do tempo. Esse expectador é a essência que realmente vos pertence. É esta consciência que devemos observar e ver o que ela tem que realmente é dela. Quais são os valores e os sentimentos que as alimenta e aí sim teremos conosco o relacionamento saudável e não uma máscara que usamos para transitar no mundo.

Que saibamos com esse exercício entendermos que o mundo é a nossa passagem, como uma escola é para nos graduar. Que o corpo que temos é um veiculo que temos para nos transportar neste mundo material, mas é a consciência que temos, a historia que carregamos e construímos, tudo isso sim, ninguém modifica e ninguém retira de nós, nem mesmo a morte, porque é justamente isto que nos compõe e a partir de observar isto, reconhecer isto, estarei mais leve e mais feliz por reconhecer quem eu sou.

Graças a Deus.