Sessão de Mesa do dia 21 de maio de 2016.


Mensagem do Caboclo Sete Montanhas em sessão de Mesa do dia 21 de maio de 2016.

Graças a Deus, bendito e louvado seja o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Bendita e louvada a hora que neste momento nos abraça, casa segundo por nós passa, cada ensinamento que a vida propicia.

Abençoada seja a grande nave, mãe Terra, que abarca em seu seio todos estes endividados espíritos, mas que não obstante seguem o caminho em direção à luz, pois o destino de toda criatura de Deus é o progresso. Independente de sua vontade, o progresso é força que impulsiona toda criatura de Deus.

Deus em sua sabedoria estende a todos os seus filhos as oportunidades ímpares de crescimento que a reencarnação oferece. Saibamos aproveitar cada momento, cada dia, cada espaço de tempo entre o berço e o túmulo como se fossem as últimas gotas de água que temos para atravessar um deserto, pois é cada dia, é este exato momento que podem saciar a nossa sede, abrir nossos horizontes. O tempo é por demais perecível; cabe ao homem ter o discernimento de honra-lo e de aproveita-lo. O tempo é inesgotável, mas nem por isto podemos deixar que se escoe por entre os dedos sem nada aprendermos de construtivo, de positivo. Cada minuto desperdiçado será cobrado pela própria consciência endividada. Que as reencarnações vindouras sejam pródigas de tempo bem utilizado, pois vossa responsabilidade cresce na medida em que aumenta vosso conhecimento.

Estando Jesus em oração no horto das oliveiras, sabendo de tudo que se desdobraria nas horas seguintes, ora ao Pai e pede que lhe seja afastado o cálice de dor que a vida lhe oferecia. Eis que chegam centuriões e eis que Iscariotes aproxima-se do Mestre e lhe beija a face. “Judas com um beijo me traíste.” Eis a expressão de Jesus ao Iscariotes. Diante de todas as dúvidas, de toda a confusão mental, de todos os equívocos e expectativas frustradas, com um beijo Judas banalizou o ato que representava sua amizade.

Estas mesmas dúvidas ainda seguem habitando a mente do homem moderno, do homem atual. Na expectativa, que coloca em outra pessoa, da sua felicidade, da sua libertação, não querendo compreender que a mensagem de Jesus é a da libertação interna, é a laboriosa faxina interior. A cada vez que colocamos em outra pessoa a responsabilidade por nossa felicidade, não nos permitimos conhecer a nós mesmos e seguimos banalizando momentos que precisam significar transparência, sinceridade, fraternidade. Quantas vezes pedimos a benção ou abençoamos banalizando o ato da benção? Quantas vezes dizemos “sim” às responsabilidades quando internamente não desejamos abraçar esta responsabilidade, mais uma vez banalizando o ato de servir? A cada vez que banalizamos o verbo servir, o verbo amar, o verbo respeitar, o servir com amor; a cada vez que banalizamos aquilo que deve nos elevar, estacionamos em nossa caminhada atrasando a evolução.

Imperioso é que abracemos a responsabilidade pela melhora íntima. O erro do outro não serve para justificar a nossa permanência em nosso erro. Façamos o que nos compete, estejamos em paz com a nossa consciência, não no sentido de nos isolarmos do mundo, isentarmo-nos de responsabilidades para com o próximo, mas sempre fazer nossa parte no servir, no estarmos dispostos, a postos. Não existe um dia que não seja oportunidade de crescimento.

Mais uma vez alertamos para o sábio uso do tempo. O descanso precisa ter apenas o tempo necessário para o refazer das forças; estacionar o descanso além do tempo é procrastinar. Sabemos da dificuldade, das dúvidas que o ser humano encarnado enfrenta. Sabemos como a dúvida cria raízes nos corações e mentes acostumados a terem as respostas. Passa que a partir deste momento, vocês já têm e já sabem as respostas; tudo o que vos falta é a coragem para assumir a responsabilidade.

A espiritualidade acredita, falta que vocês acreditem.

Graças a Deus.