Sessão de Mesa do dia 10 de setembro de 2016.


Mensagem do Caboclo Sete Montanhas em sessão de Mesa do dia 10 de setembro de 2016.

Graças a Deus.

Bendito e louvado seja o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Paz e bem a todas as almas do planeta terra.

Paz e bem a toda a criatura em processo evolutivo no mundo de Jesus Cristo.

Paz e bem a todos aqueles que buscam serviços nas fileiras do cordeiro.

Paz e bem a toda alma necessitada de amor e de caridade.

          Possa o grande amor de Jesus, simbolizado pelo sol que ilumina vosso planeta, derramar-se a cada dia, saciando as necessidades de todo ser humano vivente encarnado ou desencarnado. Simbolizando o fogo que jamais se apaga; a chama do amor de Deus crescente, presente, perene, em todo o seu Universo.

           Estar em Deus, estar com Deus é uma questão de sintonia e opção. Estejamos todos atentos a todos os sinais que a vida nos dá. Através do sofrimento, do equilíbrio ou da felicidade. A cada vez que sofremos simboliza que nos afastamos de Deus; simboliza que de alguma forma consciente ou inconsciente nos deixamos levar pelo excesso do desejo, pelos excessos. Todo excesso desequilibra e cada vez que buscamos o equilíbrio nos aproximamos da ausência da dor e da proximidade da felicidade.

           E eis que avistando ao longe seu filho, reconheceu-o.  Foi de encontro a ele chamou seus servos, tirou sua capa e vesti-o. Ordenou que lhe calçassem os pés, tirou seu anel, colocou no seu dedo. Com este gesto devolveu-lhe a dignidade.  Com este gesto o acolheu novamente em sua casa. Com este gesto deu boas vindas ao filho que retornava depois de sua longa ausência e permanência em tempos de desequilíbrios e de pecado. E assim retornou o filho pródigo ao seio paterno.

           O irmão que com o pai ficou duvidou e perguntou por que havia festa para aquele que havia partido voluntariamente e esbanjado a sua parte na herança. O pai amorosamente lhe disse que faria a mesma coisa caso fosse ele a retornar de sua viagem sem sucesso. Disse também que ele sempre esteve com o pai e tudo que era do pai era dele.

         Mas a parábola não termina aqui. Jesus tão somente ilustrou o amor de Deus, através da parábola do filho pródigo, que a todos recebe em seu seio. Todos que buscam a Deus são bem vindos. Todos que retornam à busca do equilíbrio são bem vindos. Mas teria o pai novamente dividido a herança entre seus filhos? Teria o pai realmente aceito o filho como um servo tal qual disse ao chegar: Pequei contra Deus e contra ti, não osu digno de me chamares de meu filho; aceita- me como a um de seus servos? Teria o filho pródigo sido aceito como mais um de um dos servos do pai?

        Imaginemos todos nós que retornamos ao seio paterno através da mediunidade, do trabalho de doação, de aprendizado, após os anos de desequilíbrio, retornando através da religião e através da religação que ela faz, nos colocando novamente a serviço do mestre. Nos dedicamos porque sentimos que necessitamos através do trabalho mediúnico espiar nossas faltas e, com o passar do tempo, seguimos servindo, seguimos na posição de aprendizes ou começaremos a exigir o retorno do bem que praticamos? E queremos títulos e queremos resultados materiais? Acontece que esbanjamos nossa parte da herança; tudo que nos cabe é servir e ter a alegria de ser recebidos pelo grande amor do criador novamente em sua Seara, pois o simples fato de estarmos novamente debaixo de sua proteção, equivale a todas as heranças que possamos almejar ou desejar.

     Somos todos filhos pródigos, esbanjamos a nossa herança através dos tempos, através dos erros, através dos egoísmos, dos excessos, das dúvidas, da preguiça, da indolência. E é o trabalho mediúnico, o trabalho com Jesus, a porta que se abre e nos oferece a redenção, redenção através do trabalho. Sabedores que não nos cabe nada a exigir a não ser de nós: o auto-respeito, o auto amor, auto vigilância. Sem com isso nos aproximarmos da doentia tristeza dos que jamais se sentem dignos de nada.

    Porque uma vez aceitos na Seara de Jesus, esta simples aceitação é motivo de felicidade, é motivo de regozijo. Deixemos de lado toda reclamação e aceitemos os dons e as tarefas que nos cabem. Para pouco a pouco granjearmos novamente a felicidade que sabemos que existe junto a todos aqueles que com Jesus trabalham de bom coração.

   Graças a Deus.