Sessão de Mesa do dia 19 de maio de 2018.


Mensagem do Caboclo Sete Montanhas em sessão de Mesa do dia 19 de maio de 2018.

 Graças a Deus.

Bendito e louvado seja o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Graças te damos, mãe Terra, pelo chão que oferece para o nosso sustento onde podemos caminhar e ser felizes.

Graças te damos, mãe Terra, pela pujança da natureza à nossa volta, enchendo tudo de vida, pulsando, vibrando. Natureza que sustenta a fome do corpo material, fornecendo a pesca, a caça e a agricultura.

 Graças te damos, mãe Terra, pelo ar que tendes em torno de ti e que penetrando o corpo dos terrícolas enche-o com o sopro do próprio Deus.

Graças te damos, grande nave azul boiando no espaço junto a tantos outros mundos, acolhendo em seu seio a humanidade pecadora; que busca a evolução através da reencarnação no planeta azul em várias e seguidas oportunidades de libertar-se das amarras dos instintos. Através do sofrimento, libertar a alma, conectá-la ao grande espírito dentro do qual todas as almas, todos os mundos transitam.

Graças te damos, grande Senhor da vida, por todas as oportunidades ao longo dos séculos que se dobram e se escondem nas dobras do tempo.  O seu amor é tão imenso, quanto infinito.

Sejamos todos gratos por esse momento em que a consciência nos permite gravar nos seus arquivos  todos esses ensinamentos. Sejamos dignos de perpetuá-los, de decodificá-los nas ações diárias que se estenderão a partir dos próximos minutos, a se perderem nas dobras do tempo no futuro.

Somos, nesse momento, responsáveis por tudo isso que criamos e pelo momento presente, com a permissão de Deus. Tudo acontece no mundo com a permissão de Deus. Não somente pela sua vontade; a sua vontade é a de que as criaturas sejam felizes, mas a sua permissão faz com que as criaturas aprendam com todas as oportunidades que tenham. O sofrimento não é a vontade de Deus; o sofrimento é a permissão de Deus para que a pessoa se modifique, para que a pessoa se enxergue e perceba em si novas oportunidades de luz em seu caminho. Quando uma situação se torna irremediável, significa que quem precisa tomar o remédio somos nós, nos adaptando, nos melhorando e aceitando.

Muitas duvidas dos religiosos, todos pecadores recém libertos dos pecados que praticavam, é que a vida não se modifica com a assunção de sua religiosidade ou da bondade que descobriram em si. Para eles este é o momento em que a vida se torna ainda mais áspera, é quando as oportunidades de erro se fazem ainda mais presentes, é quando a dúvida e a critica dos companheiros de erro ou de jornada os empurram de volta para o delito moral ou delito espiritual, para as fraquezas interiores; e rogam a Deus a libertação. Passa que tudo que permeia o ser humano e sua vida é o eco de suas ações, é a ressonância do mal e do desequilíbrio presentes no mundo material que encontra eco na memória e na vibração do ser encarnado e sujeito às condições do mundo em que se encontra.

Entendam que é no tempo de Deus que tudo isso se escoa. Pensamentos, atitudes, ações praticadas insistentemente ao longo do tempo deixam marcas na aura da pessoa. Assim como as paredes de uma casa de oração resplandecem a paz que ali sempre foi buscada; assim como as paredes dos manicômios exalam a loucura e o desequilíbrio; assim como todo ambiente físico guarda consigo as vibrações das ações e atos e pensamentos aos quais foram expostos; assim é a vida do ser humano. Quem pecou insistentemente deixa ao redor de si um rastro de erro que sempre encontrará ressonância no desequilíbrio do mundo e é natural que o desequilíbrio encontre aquele que o praticou.

É neste momento que se deve agradecer ainda mais a Deus pela consciência que se tem, pela oportunidade de corrigenda e vibrar com paz e com correção para que nova onda de ressonância, agora mais tranquila e pacificadora, passe a atrair situações e momentos mais felizes. Enquanto as oportunidades de erro ainda os visitam, sintam-se expurgando o desequilíbrio que ainda abita em vós. Tal qual nas palavras do Mestre à mulher pecadora: Vá e não peques mais. Devemos seguir nesta mesma trajetória, sacudindo o pó das sandálias, girando nos calcanhares, seguindo na busca do  caminho que o Mestre nos aponta.

Reconhecemos a enorme dificuldade dos que se encontram nesta situação; muitos erros oferecem um prazer que só a matéria conhece, mas é a força da vontade, a força moral e a responsabilidade que nos fazem abraçar o que é justo e o que é correto e encontrar beleza e prazer no servir e no que realmente agrega valor no futuro, no horizonte espiritual resplandecente que aguarda os seres que se despem do atraso e da indisciplina.

Graças a Deus.