Graças a Deus.    

Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos vocês nesta tarde em que se reúnem em nome de Jesus e disse ele que toda vez que duas ou mais pessoas se reunissem em seu nome que ele estaria presente. Esta é a promessa do Cristo crucificado e revivido dentro do coração daqueles que confiam em seus ensinamentos.

Estranha a moral do Cristo que orienta para que perdoemos não sete, mas setenta vezes sete; orienta para que demos a outra face àquele que nos ofende; e todo aquele que segue, ou busca seguir os ensinamentos de Jesus, muitas vezes não entende essas assertivas ou, se as vive, é tido como louco ou como fanático seja em que tempo for.

Aqueles que seguem o Cristo também muitas vezes tendem ao cansaço e à desilusão. Isso é porque observa que apesar de seguir as diretrizes dos sábios que orientam a mansidão e a honra, esse observa a sua volta que todo aquele que anda em trevas, que não segue os ensinamentos, que rouba, que é um mal feitor, está em evidência, está esbanjando vitórias. E o homem pergunta: “Mas então o que faço eu? Sigo a orientação da espiritualidade ou sigo toda uma onda de mal fazeres, de iniquidades? Que prêmio tenho eu ao seguir esse homem crucificado? Que prêmio tenho eu em comparação com aqueles que tem uma vida não condizente com a honra e a luz que o Cristo prega?”

Então observemos que a todo o momento existe essa dúvida pairando em todas as fases de vosso mundo. Pairou essa quando Jesus era vivo, quando Jesus foi crucificado, paira essa ainda hoje repetindo-se em todas as encarnações sucessivas da humanidade; e é isso que são: encarnações; paginas diferentes de um mesmo livro. Então filhos muitas vezes observam a página onde vivem,  onde estão; esquecendo-se de observar que existem várias outras passagens, páginas depois e páginas antes da página que vivem e por não ter este conhecimento pensam que o mal é perene e é eterno, esquecendo-se da lei da ação e reação, esquecendo-se da transitoriedade da matéria, esquecendo-se da migração das almas entre os mundos de provação e de glória.

Então que filhos sigam aquilo que o vosso coração vos solicitar, aquilo que vossa capacidade de entendimento vos permitir, aquilo que filhos percebem como justo e bom para si e ai estarão sendo justos para consigo ao professar uma fé sincera e não também uma fé de vitrine para que todos vejam e aplaudam o quanto religiosos são. É importante que o homem viva a fé que está nele, não a fé que está nas paredes ou nas imagens mortas dos templos sem fé.

Que filhos então possam viver a fé que sabem que faz bem a cada um, a fé que traz o retorno aos vossos alicerces morais e valores que dignificam a vossa existência e ai estarão vivendo verdadeiramente aquilo que é esperado de vocês.

Graças a Deus.