Graças a Deus.
Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos nesta tarde.
Filhos reunidos em nome de Jesus, filhos reunidos com sua boa vontade e com seu livre arbítrio de aqui estarem para que através da mediunidade terem esta forma de contato com a espiritualidade.
Lembrando sempre a todos que a espiritualidade sempre está em contato com filhos e filhos com essa. Filhos encarnados vivem uma duplicidade de mundos, porque ainda imersos na matéria presos pelos laços da reencarnação. Filhos ainda assim seguem sendo espíritos e como tal em sintonia com as forças e os seres, e aos planos espirituais aos quais pertencem. Então de toda maneira existe espiritual de filhos. Então a mediunidade e os rituais como esse, são apenas mais uma maneira de filhos intensificarem esse contato, mas bastando a vossa vontade, a vossa mente, a vossa disposição, filhos estarão influenciando e sendo influenciados pelo mundo espiritual. Isso é natural como a respiração, natural como o nascimento, natural como o desenlace. E é importante que filhos desenvolvam essa naturalidade diante dos fenômenos espirituais, para que tudo ganhe o colorido, o formato e a dimensão que tem. Para que filhos não sejam joguetes das superstições ou dos sem escrúpulos que por tudo cobram. E por tudo querem fazer aumentar e transparecer um poder que é transitório, mas que qualquer pessoa desenvolve, com educação, com boa vontade, e com disciplina.
Para que um sonho, uma intuição, um arrepio seja, uma manifestação em um oráculo, filhos vejam isso com a naturalidade que isso tem. Respeitem o momento e a necessidade de tudo isso. Para que não banalizem a religiosidade, a mediunidade e tudo aquilo que Deus criou. Vejam tudo isso com amor, porque esta é a mola do universo.
E quando falamos em amor ao mesmo tempo que é fácil, ao mesmo tempo também é difícil, por conta dos empecilhos que filhos colocam no verbo que deve ser natural e não imposto, quando filhos falam que é difícil amar como Jesus amou concordamos porque filhos ainda não adquiriram, não alcançaram o conhecimento que Jesus tem. Por isso que Jesus ama da maneira que ama. E colocamos no presente porque segue atuando em vosso mundo. No tempo de encarnado deu demonstrações a todos aqueles com quem convivia e daqueles que dele se aproximavam. E a maneira com que Jesus amou os seus conterrâneos e os seus contemporâneos, diz exatamente respeito a sua forma de ser, a sua forma de caráter, a seu entendimento das criaturas.
Então precisamos adequar o amor que temos aquilo que somos. Somos ainda incapazes de darmos o amor que Jesus deu, por isso que é Jesus. É difícil para nós aceitarmos esse amor incondicional e não compreendemos essas varias faces que esse amor se faz presente. Mas quando damos do amor que temos, aí damos o primeiro passo em amar o próximo. Então entendemos que cada um dá aquilo que tem. Se eu não tenho o amor que Jesus tinha não posso dar o amor de Jesus. Eu posso dar o amor que eu tenho. E aí começamos o primeiro passo que é da externalização da nossa capacidade de amar ao próximo. E é por isso que nas famílias há dificuldades de entendimento, é por isso que quando há uma desavença entre pessoas existe uma dificuldade em encontrar um acordo, porque estamos almejando ser quem não somos. Precisamos amar com o amor que temos. E aí começamos a nos doar. E ao mesmo tempo precisamos entender que classe de amor que eu tenho, porque a qualidade do amor que eu tenho por mim, influencia a qualidade do amor que eu dou ao outro. Porque o amor ao outro e o amor por si, precisam ter também uma sintonia para que eu ame sem apego, para que eu ame sem excesso, para que eu ame sem cobrança, para que eu ame sem culpa, para que eu ame de acordo com o que é necessário e dentro do meu entendimento do que é amor.
E avaliar a todo momento que ações, repercussões, meu amor faz no outro. Que classe de relacionamento estou desenvolvendo, quais são os impactos que os meus sentimentos causam no semelhante, para eu saber se estou amando de forma sadia. A quem esse amor faz bem? Só a mim? Ou também está engrandecendo, o outro de maneira sadia. E é preciso começar sempre pelo respeito para que possa ter bases solidas, esse alicerce saudável, para seguir crescendo e evoluindo e aumentando, porque não é difícil, o viver, o difícil é o saber viver, é o temperar os relacionamentos e as emoções e a todo momento estar consciente dos efeitos que temos nas criaturas, no mundo a nossa volta.
Ninguém vive isolado. Tudo aquilo que fazemos, que pensamos repercute no mundo exterior. As mais ´pequenas coisas. Então é preciso desenvolver o respeito, o amor por mim, para que eu possa lançar no meu próximo respeito e amor que ele merece. E entender que o amor amadurece de acordo com o amadurecimento da criatura. A criança ama seus brinquedos, a criança ama seus animais, a criança ama sua mãe que o alimenta, seu pai que a sustenta, ainda é um amor de necessidade, de dependência, e cabe ao adulto intensificar e amadurecer para que seja cada vez mais independente e capaz de se alimentar de volta para que possa voltar ao mundo. Então o adolescente ama com rebeldia, contestando, fazendo todos os seus desalinhos de comportamento e questionamentos que amadurecerá. E se espera que o adulto ame com equilíbrio, mas muitos adultos ainda estão apegados com o amor deficiente e carente da infância ou o amor rebelde da sua adolescência. Por isso que dizemos que a qualidade do auto amor influencia na qualidade do amor que temos.
Então que amadureçamos para que saibamos amar e que não tenhamos a pretensão de amar como Jesus amou. Esse amor é só dele. Tenhamos a nossa própria identidade, o nosso próprio padrão de amor e que seja maduro suficiente para entender seus limites, intender os seus efeitos e seguir crescendo com o desejo de ser feliz e equilibrado.
Graças a Deus.