Graças a Deus.
Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos nesta tarde em que nos reunimos em nome de Jesus. E a cada vez que duas ou mais pessoas se reúnem em nome de Jesus, este se faz presente. Sejamos dóceis e gratos pela presença de Jesus em tudo aquilo que fazemos, tudo aquilo que vamos desenvolvendo dentro do aprendizado de Jesus.
Que o tempo seja generoso conosco e que nós sejamos dóceis ao tempo para que ele possa nos moldar.
Que ele possa fazer de nós criaturas de Deus dentro dos planos que Deus tem para toda criatura.
Que cada criatura encontre o seu tempo e o seu momento de ser útil e de ser feliz. Não existe criatura no mundo incapaz da felicidade. A felicidade anda muito de mãos dadas com a consciência tranquila e é necessário que as consciências estejam tranquilas e as consciências se acalmam quando sabemos que estamos cumprindo o nosso papel e quando resgatamos as dividas que temos para com o universo e para conosco; não para este ou para aquele, porque quando colocamos a nossa culpa em alguém, quando colocamos as nossas dores na falta que fizemos a alguém, estamos elegendo alguém como apoio de nossa dor e nos esquecemos de que quando maculamos uma planta, maculamos a natureza, maculamos o universo. Quando cometemos uma falta com alguém, não estamos apenas faltando com aquele alguém; estamos faltando conosco quando deixamos de cumprir o nosso papel de seres humanos. É dai que vem grande parte da culpa porque dentro do ser humano ele percebe que fazendo mal ao outro a si ele mesmo faz.
Então não adianta sairmos culpando os outros pelos males que fazem conosco ou a outros; a própria pessoa encontrará a sua própria dor, porque não existe juiz mais ferrenho do que a própria consciência de cada um. Esta sim nos julga, esta sim nos observa a todo momento e esta não nos dá descanso enquanto não quitamos os débitos que temos e que sabemos que temos que saldar. E a consciência tranquila se encontra quando quitamos todas estas dividas que vamos tendo, porque só nós sabemos o que pensamos dentro do fundo de nós mesmos. Só nós sabemos o que fazemos quando ninguém nos observa. É este olhar, é esta pessoa que nos observa, que somos nós mesmos, e que acompanha o nosso desenvolvimento ao longo do tempo é que sabemos se crescemos ou não. Não existe juiz mais implacável que a própria consciência que vai nos cobrando o que temos que fazer.
Então não adianta sairmos espalhando julgamento sobre outros. “Este está errado”, “este faz assim, se fosse eu faria assado”, não adianta nos transformarmos em juízes do mundo. O mundo já tem seus próprios juízes que são cada um a se observar. Enquanto a consciência não se redimir perante ela mesma ela não encontrará paz. e a paz virá quando ela cumprir o que ela precisa cumprir: Ser útil. Ser útil e quitar suas dívidas através do trabalho dedicado ao crescimento continuo de si, ao exercício do perdão, do autoperdão, do autoamor e é por isso as várias reencarnações, porque com o esquecimento do passado esse juiz implacável adormece para que possamos em cada oportunidade de fazermos o que precisamos fazer estarmos quites com as nossas dívidas.
Ao reencarnarmos temos dividas com os outros, sim, mas não nos esqueçamos das dívidas para conosco. O que deixamos de fazer para o outro repercute para nós, porque tudo que está acima, também está abaixo. Tudo que tem no mundo também tem o seu duplo, da mesma forma as ações que praticamos para o outro, na lei do retorno, pra nós também fazemos.
Então que tenhamos esta misericórdia para conosco, que possamos acender a luz da consciência para iluminar onde precisamos resgatar as dívidas que temos conosco, porque aí estaremos através disto aprimorando a nossa sensibilidade humana para também perceber as necessidades dos nossos semelhantes, mas acima de tudo nos aperfeiçoando enquanto criaturas humanas não só através da leitura, da palavra rebuscada, dos graus de estudo, mas pelo simples conhecimento de si. A partir daí aplacamos a necessidade premente de todos ser humano de ser útil para ser feliz.
Graças a Deus.