Descarga do dia 21 de Setembro de 2019. 


Mensagem do Caboclo Flecheiro em sessão de Descarga do dia 21 de Setembro de 2019. 

 

Graças a Deus.

Louvado seja nosso pai Oxalá por este momento, por esta casa que mesmo depois de tanto tempo continuo aqui; mesmo que não vejam sempre estou por aqui.

Venho trazer a vocês uma palavra de amor para sigam buscando de mãos dadas com todo amor que dizem ter pela casa, pois esta casa tem muito a oferecer, basta que façam por onde buscar e por compreender.

É pelo crescimento de todos que peço paz, amor e união, pois temos muito trabalho pela frente; trabalho grandioso! Que nosso pai Oxalá permita que tenha prosseguimento e crescimento para realizarem tudo isto com amor, com união, buscando a paz dentro de vocês, em oração para que cada dia que desperta seja uma renovação da vida.

Busquem na luz que brilha todos os dias no firmamento a força, a coragem, o amor de Deus na graça de pai Oxalá.

Graças a Deus.

 

Mensagem de dona Magdalena em sessão de Descarga do dia 21 de Setembro de 2019. 

 

Boa tarde a todos.

É bela, traz recordações, mas é somente bela; enfeita.

É bela, ainda tem vida. Cuidando-se, até (quem sabe) cria raiz e segue produzindo. Tudo depende da programação da consciência maior para com ela.

É belo. Teve seu tempo. Muitos o olham e veem como imprestável e até enfeia o ambiente onde está.

Em qual destas belezas meus filhos se encaixam? São flores de enfeite? Guardam um passado que não deixam passar? Já não têm mais futuro, mas insistem em estar onde estão ou guardam em si os segredos da vida e do conhecimento seja para o que for? Aceitam a finitude? Matutem, porque independente do estágio em que se encontrem, dona Magdalena saberá aproveita-los, pois vemos utilidade em tudo e em todos, mas podem apenas compor uma paisagem ou realmente ter o poder de melhora. Decidam.

Dona Magdalena é apenas uma orientadora, não tem o poder de transforma-los, a não ser pelo exemplo. Quem quiser seguir Magdalena que siga, quem quiser estar só por perto que esteja, mas uma vez perto de Magdalena, ela usufruirá. Das flores secas, incinero e faço incenso aproveitando a essência que ainda guardam para transformações; as flores de vidro cuidamos para que não se quebrem, coitadas são frágeis e não aguentam os sacolejos da caminhada, cuidamos delas e protegemos, mas sabem que se ficarem muito tempo em sua redoma nada mais farão; às flores vivas, bem vindas todas, se defendam com os espinhos que têm pois sim são defesas, mas saibam a quem devem espinhar.

Todos somos úteis na seara de trabalho. Os caminhos de Deus se cruzam infinitamente e quando os caminhos de Deus se cruzam e se repetem a todo momento, é sinal de que o caminhante não está marcando o caminho como deveria. Nas andanças de dona Magdalena quando se embrenhava no mato à cata de ervas para seus trabalhos medicinais, fazia como os ciganos fazem; marcávamos o caminho pendurando um lenço, cortava uma casca de árvore para marca-la; para saber se ali já tínhamos estado. Quando reconhecemos já ter estado em um local, entendemos que já exploramos aquele local; quase nada mais encontraremos que nos satisfaça. Isto evita que o coletor de ervas ande em círculos desnecessariamente repetindo experiências obsessivamente.

É por isto que o ser humano repete os mesmos erros, ele não aprende os caminhos por onde caminha; toma sempre as mesmas decisões, tem as mesmas reações e se irrita se esquecendo de que ele é o provocador de sua irritação por não aprender os caminhos da vida. Para que a fala de Magdalena não se repita desnecessariamente, assimilem de uma vez, aprendam: Quando os caminhos se repetem, quando as situações se repetem é porque ainda não aprendemos. Se querem novas situações, aprendam, aprender não significa só memorizar; aprender em um âmbito de evolução espiritual significa novos aprendizados.

Viver não é difícil, o difícil é saber conviver. Jamais mudaremos as pessoas, mudamos a nós mesmos, mudamos a nossa capacidade de entender o outro. Assim é na mediunidade, assim é na vida, assim é com todos que buscam evoluir e crescer. Não apressem o rio, porque ele corre sozinho. Não apressem Magdalena, porque ela sabe o que faz; não soubesse não estaria aqui a vos orientar. Se não acreditassem que ela sabe o que faz; não estariam aí aguardando ansiosamente pela sua presença. Ser dócil faz parte do aprendizado; ser médium não é fácil, ser filho de Magdalena é tão difícil quanto.

Na ânsia de tudo querer ter e tudo querer saber e controlar, o rei de Babel ordenou que fizessem uma torre que alcançasse o céu pois queria ser tão poderoso quanto o criador. Em sua sabedoria o criador lançou a divisão e ninguém mais se entendeu na famosa torre de Babel. Não queiram competir uns com os outros e não queiram competir com vossa direção espiritual, porque o resultado disto é a divisão. Falem uma só língua para que possamos permanecer coesos. Não foi à toa que nosso comandante na primeira parte dos trabalhos convocou um mensageiro de Oxalá para aqui estar. Oxalá é a comunhão é a aceitação das diferenças.

Sim a Umbanda é uma colcha de retalhos, mas o que faz ela ser uma colcha é o fio que une estes retalhos. Se o fio estiver roto esta colcha se comperá e toda colcha de retalhos precisa vez por outra ser suturada para permanecer colcha. É o que estamos fazendo agora. O tecido sofre com a agulha que o fura, tem que ceder suas fibras, a linha sofre por estar tensionada entre tecidos tão diferentes; sempre haverá sacrifícios assim como o sândalo se sacrifica para transformar-se em perfume para os que querem fazer boa figura em sociedade.

Busquem ser mais como o sândalo que perfuma o machado que o fere. Travem batalhas consigo mesmos, não percam seu tempo medindo forças entre si ou com vossa direção. Fé, confiança e resistência; dizemos isto há exatos cinco anos. Hoje acrescentamos: Fé, trabalho, esperança, resistência e crescimento.

Axé e sejam gratos.

 

Mensagem do Caboclo Sete Montanhas em sessão de Descarga do dia 21 de Setembro de 2019. 

 

Graças a Deus.

Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos aqui reunidos, imersos na mesma imantação da busca do conhecimento e da melhora íntima através do contato mediúnico.

Que esta intenção venha a tudo com o que a espiritualidade vos beneficia, mas é importante termos em mente que só nos beneficiamos quando efetivamente queremos nos beneficiar. Tal qual as pessoas que tanto estão imersas no próprio eu que não admiram a beleza à sua volta; o por ou o nascer do sol, o canto de um pássaro; as manifestações de Deus lembrando-nos da sua constante presença, mas quando o homem está demasiadamente imerso em si mesmo nada disto chega a o comover e é o sofrimento que muitas vezes o desperta para que busque melhores sintonias, mas tudo isto leva tempo e leva o tempo de cada um.

Cabe à espiritualidade seguir marchando, pois os que estão sintonizados com ela a acompanham. Os que ficam pelo caminho algo ainda têm a fazer nas paragens onde por ora habitam e ali serão úteis. Tudo isto é visto pela espiritualidade com muito respeito, mas à despeito de termos estacionado ao longo do caminho o trabalho segue porque outros nos aguardam para seguirem com sua trajetória.

Tenhamos em mente que o aprendizado da vida é como um arado, como um campo que temos que semear, mas antes precisamos tratar a terra para que esteja receptiva, esperar para que a natureza esteja no ponto correto das ações que serão tomadas. As ferramentas de plantio não são as mesmas da limpeza do terreno; o ancinho serve para nivelar a terra após ter sido cavada enquanto a enxada serve para revolver a terra e cortar o mato. Conseguimos alisar a terra com uma enxada, mas não é um trabalho propício a esta ferramenta; muitas vezes usamos as ferramentas de formsa inadequada, muitas vezes semeamos fora de época e a temperatura da terra ou a umidade não estão propícias à germinação e desperdiçamos a semente e com isto percebemos como o trato com a terra nos ensina a lidar com os tempos da natureza e das pessoas.

Da mesma forma que o ancinho e a enxada tem tempos e momentos diferentes para serem usados, como o facão como o forcado e todos os aparatos da agricultura, a língua não deve ser usada como uma espada, os ouvidos não podem ser usados como colchões para aninhar a maledicência. Tenhamos a responsabilidade pelos órgão de emissão e recepção de comunicação que temos pois maior é a responsabilidade para com eles enquanto fazem sintonia com o mundo espiritual que vos atende para que possamos ser capacitados para disseminar a bondade no mundo, pois o bem que se faz não apaga o maleficio que se comete; cada coisa tem seu peso.

Tenhamos responsabilidade por nossas palavras, como digerimos as palavras que recebemos, como utilizamos o tempo enquanto conscientes médiuns portadores da responsabilidade de sermos luz para sermos deuses. 

Graças a Deus.