Mensagem – 11/maio/2013 – Sete Montanhas


Mensagem do Caboclo Sete Montanhas em sessão de Mesa do dia 11 de maio de 2013.

Graças a Deus, bendito e louvado seja o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Graças te damos Senhor por mais esta oportunidade;

Graças te damos Senhor pela confiança que deposita em nossas mãos;

Graças te damos Senhor todos os dias pela felicidade de ser instrumento e de ser aprendiz.

Já vos foi dito que a felicidade completa não é a satisfação pura e simples de nossos desejos; a felicidade completa é estar sempre à disposição para servir e para aprender.

Uma obra só acontece com a presença dos obreiros e um obreiro somente pode ser assim chamado quando em trabalho efetivo em sua obra. Enquanto a obra ainda está por acontecer ela ou é um projeto ou é uma necessidade; um obreiro que sabe de suas capacidades e não as exercita não é um obreiro; uma cadeira que não queira suportar o peso de um corpo sobre si, não é uma cadeira; uma faca que não deseja efetuar cortes, não é uma faca; um martelo que se negue a pregar, não é um martelo; um médium que evita o trabalho a ser feito é apenas um sensitivo. A cada um cabe uma tarefa em perfeita sintonia com a sua necessidade e capacidade. Tenhamos consciência de nossa missão; que possamos entender que a felicidade do espírito que busca a evolução está no ato e no momento de servir seja onde for. É por isto que a missão de cada ser humano é fazer a pessoa ao seu lado uma pessoa melhor, sem sofrer com o quanto ela absorve de ensinamento ou com a sua capacidade de acompanhar a evolução.

O progresso não dá saltos, o progresso se faz passo a passo e ninguém é obrigado a retardar sua evolução aguardando a inércia ou a inaptidão de outros, porém quem mais sabe tem maior responsabilidade sobre quem menos sabe e faz parte da caridade lhes incentivar o progresso, dar-lhes responsabilidades compatíveis com seu conhecimento, insuflar-lhes a coragem e depositar confiança na sua capacidade de progresso, pois se a espiritualidade fosse aguardar o adiantamento moral, espiritual, mediúnico e tudo mais que se espera de um bom instrumento, nenhum de nós seria aproveitado porque o progresso se adquire progredindo, aprendendo, ensaiando e errando, reconhecendo, tendo coragem e vivendo tudo isto com muita sinceridade e humildade. A espiritualidade sábia, paciente e educadora se utiliza de instrumentos falhos na certeza de que se aprimorarão com o exercício; na esperança de abram corações e mentes e assim, gradativamente alcancem conhecimento e paz.

Sejamos dóceis aos ensinamentos, tenhamos coragem de nos assumir, de nos corrigir. Tenhamos confiança na diretriz que nos é mostrada. Uma das grandes capacidades das raças que se mantém vivas ao longo do tempo é a capacidade de adaptação. Vejam os dinossauros extintos pela incapacidade de se adaptarem à mudança do ambiente; ao mesmo o homem vem sobrevivendo até hoje pela sua capacidade de adaptação. Que nossos obreiros possam seguir se permitindo adaptar às mudanças e exigências do trabalho que se desdobra e se apresenta à nossa frente sem jamais perdermos a linha mestra dos nossos trabalhos regidos pelas falanges umbandistas, mas permitindo que o conhecimento, a técnica, a orientação e a disciplina nos ajudem a aprimorar nossa prática. Disciplina, parente da palavra discípulo, aquele que segue, aquele que obedece para que possa bem compreender sua função. Deus permita que tenhamos mais e mais oportunidades de aprender, de evoluir, de experimentar a leveza que a espiritualidade sadia tem a oferecer, e isto é acessível com a libertação dos dogmas preconceitos e da ignorância.

Que tenhamos a coragem de abrirmos nosso coração e nos permitir a melhora de nossa prática, a melhora de nosso ambiente e melhora íntima.

Graças a Deus.