Mensagem do Caboclo Sete Flechas em sessão de Boiadeiros do dia 03 de junho de 2023.


Graças a Deus.

Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos e que a sabedoria de todos os profetas também se faça presente em vossas mentes.

Que abramos nossas mentes para que tudo que for verdadeiro encontre ninho em nosso coração e em nossas ações. Tudo que pautar pela verdade, pela justiça e pela bondade possa fazer parte da constituição de cada um que busca a paz, porque disse Jesus: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.

A verdade é cauterizadora, cicatrizadora; por mais que muitas vezes no primeiro momento ela possa nos incomodar, mas com o passar do seu reconhecimento, ela encontra tamanha leveza e repercute tamanha mansidão que não podemos mais viver sem a verdade.

E precisamos compreender que não podemos banalizar aquilo que Deus criou, porque caímos num ócio ou numa carapaça de dureza que fica difícil a convivência conosco. Precisamos perceber que; sim é valido o sol que nasce todos os dias, precisamos compreender que; sim é bela uma flor que rasga-se desde a sua semente e fura a terra e busca a luz do sol. Precisamos compreender que é bela sim a onda do mar ao bater na rocha. Precisamos entender que toda natureza é um equilíbrio constante, porque não conhecemos o trabalho da natureza em aperfeiçoa-se. As condições necessárias para que uma química se faça e uma vida exploda para que as cores do arco-íris se façam ao se decomporem na luz do sol através das gotas da chuva. Tudo isso é um trabalho laborioso e não podemos olhar tudo isso como simplesmente natural, porque ali está e sempre esteve. Porque quando nos distanciamos de apreciar a obra de Deus, nos distanciamos também do próprio criador.

Então precisamos desenvolver a nossa sensibilidade para que também com isso possamos transbordar essa sensibilidade para a convivência com o outro e vivermos com mais verdade e com mais harmonia. Da mesma forma que não podemos banalizar o belo que Deus criou, não podemos banalizar o belo que existe na condição humana. Não podemos banalizar o amor, não podemos banalizar a amizade, não podemos banalizar os sentimentos que fazem com que o ser humano melhore. Porque se não; amamos em demasia a qualquer um e o amor se derrama das mais diferentes formas para os mais diferentes relacionamentos e ainda assim é amor, mas não podemos confundir esse amor com posse e nem com desejo. Seja no amor fraterno ou no amor conjugal ou no amor numa causa. Não podemos banalizar a justiça, não podemos banalizar a amizade. Precisamos dar valor ao que realmente é valioso para que possamos fazer de nossas vidas um encadeamento natural dentro das ações e pensamentos que temos para que possamos viver em harmonia com nossos valores, nossas verdades e todas as nossas ações serão um eco saudável daquilo que somos e não uma maquiagem que anda pelo mundo para satisfazer este ou aquele, na medida em que tenho vantagens nos relacionamentos que tenho.

Então que a verdade seja a todo o momento a bússola para os nossos comportamentos, para nossa fala, para o nosso pensamento e que possamos sentir com verdade o que realmente sentimos, dar nome aquilo que temos em mente. Dar nomes às sensações que temos; é prazer, é desprazer, não quero isso, posso aquilo e assim estaremos nos reconhecendo diante do espelho de nós mesmos.

“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” a máxima de Jesus para que possamos aplicar sempre nos nossos dias, todos os dias.

Graças a Deus.