Graças a Deus.
Nos reunimos mais uma vez em nome de Jesus e ele disse que a cada vez que duas ou mais pessoas se reunissem em seu nome ele estaria presente.
Sigamos seguindo a tradição de todo povo cristão que se reunia após o martírio de Jesus relembrando as suas palavras; e todos aqueles os seguiram de perto e foram por ele empoderados para seguirem praticando a sua disseminação de palavra, investimos com poder para que seguissem curando e abençoando. Que cada um que se aproxima da divindade, cada um que se alia as hostes de Jesus, de todos estes grandes espíritos que velam pelo vosso mundo, que exista em cada um desses a convicção da sua pequenez de que é simplesmente veículo.
O papel do ser humano que se alia ao bem não é o de estar sob o holofote da fama e do reconhecimento, mas é o trabalho silencioso, é o trabalho muitas vezes solitário para que possa ele mesmo ir lapidando o seu ego através do sentimento da solidão. Como se fosse um artesão moldando a si mesmo, para que a vaidade e para que o excesso de busca não seja degrau para queda que dão quando invigilantes nos sentimos poderosos e insubstituíveis.
É importante que o médium entenda que ele é uma peça na grande engrenagem em que Deus coloca em funcionamento para o aprimoramento das criaturas. É uma engrenagem e como engrenagem faz parte de um conjunto, não trabalha só. Assim como a espiritualidade depende do ser humano para se fazer presente e manifestar-se, utilizar as energias da matéria para determinadas atividades, da mesma forma o ser humano sem o conhecimento, sem a exemplificação da espiritualidade também pouco tem a fazer.
Então que o ser humano que se coloca a serviço do bem entenda, ele é mais uma peça na grande engrenagem. Isso não diminui o seu trabalho, pelo contrário, faz dele parte integrante de uma organização do bem. E todo esse trabalho tem o beneficio na medida em que essa engrenagem funciona bem, em que ela aprende de si, em que ela consegue sentir-se útil, insistiremos muitas vezes nesta verdade: A felicidade da criatura endividada com a própria consciência e com a lei do carma é ser útil, é ser servo, não ser servil, mas ter dentro de si a capacidade de transformar o mundo na medida em que serve ao bem, em que serve a justiça e a paz. E ela não faz isso apenas no trabalho mediúnico ostensivo, ele faz isso fazendo o dia-a-dia. Estar em comunhão com o que é justo, com o que é correto. E que o ser humano perceba, ele é servo da espiritualidade a todo momento. Muitas vezes no sono, muitas vezes nas horas de contemplação. Então é importante que o coração do ser humano esteja voltado junto com sua mente, numa só diretriz, num só movimento ascensional de busca de vibrações superiores. Para que seu trabalho sirva ao bem ele tem que estar imerso no bem.
Graças a Deus.