Graças a Deus.
Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos vocês que se encontram reunidos em nome de Jesus. Disse o mestre que a cada vez que duas ou mais pessoas estivessem reunidas em seu nome ele estaria presente.
Sempre tem ocorrido assim; a presença de Jesus junto aqueles que se colocam de baixo da sua bandeira. Basta que trabalhemos em seu nome, que abramos o coração para que brotem, para que fluam as intuições de direcionamento saudável e a emoção saudável do servir. Esta é a presença de Jesus.
Quando filhos estão em sintonia com o que é bom e justo, a sintonia de semelhantes é poderosa e atraímos para nós as companhias espirituais e de companheiros materiais em prol de um objetivo em comum. Então que tenhamos a certeza de que sim, a força da coesão da sintonia é poderosa, mas também de que se tudo se inicia do pequenino. Esse é o exercício que traz vocês a constância e o aperfeiçoamento. Muitas vezes o médium quer dar passos largos, porque tem emoção, porque tem sensibilidade, mas falta-lhe a vivencia para que dê embasamento àquilo que sente e que percebe. A mediunidade é como catadupa de energias poderosas que assolam, que tomam e que possuem a pessoa, mas o saber lidar com tudo isso e dar direcionamento, saber avançar, saber recuar e saber dosar, requer a prática constante não só do exercício mediúnico mas também a vivencia material, emocional, amadurecimento para que possamos saber com o que estamos lidando. É preciso compreender e assimilar a figura de Jesus e isto leva tempo.
A força de Jesus é grande, mas vamos com ele nos afinizando e nos doando na medida em que vamos compreendendo essa figura chamada Jesus e qual a importância dele em nossa vida. Ele se faz presente de acordo com a permissão que damos a ele em nosso testemunho de vida e em nossa capacidade de vivermos a mensagem que ele deu. Compreender o que significa o oferecer a outra face para que não sairmos por aí literalmente oferecendo nossa face a todos os desafetos. Quis dizer Jesus que ao darmos a outra face estamos mostrando uma face que não esta adequada, que não está funcionando, ou seja, estamos usando uma linguagem que não está sendo compreendida. Dê a outra face, aquela que será entendida, aquela, que será melhor percebida. Dar a outra face significa: modifique seu discurso, sua postura, para que possa ser assertivo em suas diretrizes e em seus afazeres.
Disse Jesus, a minha paz vos deixo a minha paz vos dou, não a paz do mundo porque o mundo não tem paz, mas a paz de Deus. Então filhos precisam entender que precisamos trazer até o mundo atitudes pacificadoras para que transformemos o mundo e atitudes pacificadoras são as posturas orientadas pelo mestre. Então quando dizemos que Jesus se faz presente é porque precisamos fazê-lo sentir-se bem vindo.
Que possamos fazer sua presença através de nós e o amadurecimento pede para que não sejamos literais, não aguardando a chegada de um Jesus ressuscitado, mas um Jesus reelaborado, revivido através da nossa vivencia dentro das suas orientações.
E assim vamos, cada vez mais, fazendo com que seja mais leve o fardo e os rituais da religião que professamos. A religiosidade precisa adaptar-se à necessidade do homem, à sua necessidade de respostas com rapidez, mas também o homem precisa adequar-se ao tempo que toda religiosidade exige. Há tempo de tudo! Há tempo de semeadura, tempo da colheita, tempo do aguardo. Por mais que a religiosidade se adapte à rapidez do mundo ela não é imediatista. Então não tenhamos pressa! Não apressemos Deus! Não se apressa um rio, não se apressam os elementos da natureza em seu amadurecimento, em seu crescimento.
Que tenhamos olhos e ouvidos atentos para tudo que está à nossa volta, nas mensagens que a espiritualidade traz e cuidemos do exagero para não sermos literais, não sermos ao pé da letra. Saibamos dar às intuições e à sua linguagem de alegoria o significado dentro de seu momento histórico, de seu passado e do seu futuro e assim estaremos vivendo religiosidade com tranquilidade.
Graças a Deus.