Graças a Deus, bendito e louvado seja o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Bendito e louvado seja o nome de cada ser de boa vontade que transita pelo mundo Terra levando, apesar da vestimenta do corpo de carne, alegria e bem estar onde quer que se encontre. A condição natural de todo espírito é a liberdade dos laços carnais e a sintonia com as energias das quais é constituinte, das quais faz parte e que no trânsito pelo universo distribui benefícios das energias das quais é composto elevando o nome do criador a cada vez que em nome dele realiza obras as mais simples possíveis, porque é na simplicidade que se encontra a potência máxima do amor de Deus por todas as criaturas que criou.
Saibamos desenvolver a gratidão, porque quando a gratidão se faz presente evidenciamos à nossa consciência de que nada nos pertence, de que tudo é passageiro, de que só ao criador devemos direcionar toda glória e toda luz e todo poder.
A gratidão abre as portas dos corações endurecidos e os transforma em receptáculos de alivio para transformá-los em operadores de Deus. A gratidão transborda dos corações benevolentes e sintonizados às potências divinas exemplificando amor, bondade, justiça. Saibamos agradecer sempre. Aprendamos a amar, agradecendo e honrando, porque o verdadeiro amor desconhece o sentimento da vaidade e da posse. O amor libera, o amor jamais prende. O amor perdoa, o amor tudo pode na medida em que ele se desvencilha de sentimentos egoístas e libera todos os seus alvos para que sejam felizes onde quer que estejam, porque o amor se derrama pródigo de bênçãos. Jamais espera nada em troca. Enquanto esperamos reconhecimento pelas ações que fazemos, sinalizamos o ego ainda necessitado de ser notado enquanto que a criatura que ama cada vez mais se dilui na presença dos grandes mestres, entendendo que a grande potência criadora, ela sim, dela tudo provém e a ela tudo retorna.
A evolução se dá quando verdadeiramente amamos com desprendimento e com desprendimento liberamos o conhecimento que temos. Utilizamos o tempo de forma sadia, perdoamos desinteressadamente e fazemos de nossas ações um hino ao criador na forma de trabalho e de doação.
Enquanto o ser humano ainda aguarda os aplausos da sua plateia, encontra-se no palco doentio onde só o ego habita. Que saibamos sair das luzes do palco doentio e entrarmos para a coxia, aquela que dá o suporte, aquela que prepara para que Deus sim brilhe em toda sua potência e irradie seu amor ao mundo tão sedento de paz e de tranquilidade.
Saibamos amar com doação, amar com equilíbrio, amar com respeito e assim o fazemos quando olhamos pra nós e gostamos do que vemos não no espelho, mas dentro de nós onde cada sentimento se aninha, onde cada batimento cardíaco está na sintonia da justiça e da paz de Deus, servindo sempre, agradecendo sempre. Não tendo tempo para que as reclamações tomem o tempo do nosso trabalho. Respiremos para o repouso, abasteçamos a alma com a beleza do espírito apreciando as obras que outros espíritos maiores do que nós, realizam e aí nos banhamos em cultura, em beleza, em dignidade, e refazemos todos os nossos planos para seguirmos nos passos dos que nos antecederam em verdade e em amor.
Não julgamos o outro, não esperamos do outro reconhecimento ou a melhora, que na verdade é a melhora que esperamos em nós. Quando cuidamos mais do nosso coração doentio abrimos espaço para que as pessoas cresçam no tempo, no momento e na forma que precisam desabrochar, porque tudo que ocorre na nossa vida ou na vida do outro é o fruto exato das ações praticadas anteriormente, então não há o que reclamar quando tudo que fazemos nos aponta para o futuro certeiro que é o somatório das ações e sentimentos que comungamos. Então deixemos de lado o sentimento e a pose de vitimas e passemos a agir de acordo com aquilo que o grande mestre já sinalizou em todos os tempos que o mundo é habitado por criaturas humanas.
Amor, boa vontade, dignidade, aliados ao conhecimento sadio na hora certa nos preparam para as alegrias de sermos servos do criador.
Graças a Deus.