Sessão de Mesa do dia 03 de março de 2018.


Mensagem do Caboclo Sete Montanhas em sessão de Mesa do dia 03 de março de 2018.

Graças a Deus.

Bendito e louvado seja o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Agradecemos, Mestre Jesus, pela oportunidade que temos no trabalho junto ao povo terrícola.

Agradecemos, Mestre Jesus, pela confiança depositada neste teu servo esperançoso por retribuir todo o aprendizado e bem estar proporcionado pela enorme responsabilidade de servir entre os trabalhadores do Cordeiro. Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, o cordeiro que é imolado e seu sangue, em sacrifício, alimenta a pedra e terra e suas vísceras no braseiro elevam-se junto à fumaça dos incensos para agradar ao Senhor. Assim era no principio, na adoração ao criador, e eis que vem o cordeiro de Deus e substitui a imolação porque ele mesmo, enquanto filho do homem, foi sacrificado para lavar os pecados do mundo.

E disse Jesus: “Vinde a mim todos vós que sofreis e eu vos aliviarei[1].” O alivio que Jesus promete é dado a todos aqueles que abraçam a sua palavra e que vivem a sua palavra. O alivio prometido por Jesus é o conhecimento das coisas de Deus através da negação de tudo aquilo que corrompe o coração do homem; a libertação da maldade, da ignorância, do ódio, da egolatria e tudo aquilo que amarra a alma nas encarnações dolorosas e sucessivas; nas enfermidades sem fim, nas provações da mente e da loucura. O alívio prometido por Jesus é o conhecimento de si e da potencialidade que o homem tem de aproximar-se do próprio Jesus, para ele também ser capaz de realizar grandes feitos. O alivio prometido por Jesus não é abastança material, não é a enxurrada de bens que se deseja, mas sim o prazer da alma endividada, em libertar-se, em fazer com que ela mesma alce os vôos que os anjos dão.  O alivio prometido por Jesus é a paz daquele que tem o dever cumprido, que tem a capacidade e a coragem de olhar para si e gostar do que observa; é o perceber que este mundo é transitório, é o perceber que tudo aqui vivido é intenso, mas é passageiro; que os bens materiais vêm e vão, não nos pertencem.  É o desapego, é a sabedoria de que cabe a nós nos desligarmos das amarras da idolatria ao dinheiro e às posses.  É saber que existe a força controladora do universo que traz de volta àquele que pratica exatamente aquilo que praticou.

Diante disto confiamos na Providencia Divina e alinhamos nossas ações com aquilo que buscamos e deixamos de desejar o mal, de falar no mal, de intensificar o mal e passamos a vibrar com o que alimenta o espírito de leveza, de virtudes e de paz.

Quando Jesus disse que “é mais fácil um camelo passar pelo buraco da agulha do que um rico entrar no reino dos céus[2]”, nos lembra justamente o desapego das coisas materiais que não nos pertencem. Tenhamos a inteligência e sagacidade, a habilidade de vivermos com o que temos almejamos e com o que precisamos e fazer da vida um instrumento de alcançar conhecimento e paz.

Graças a Deus.

[1] Mateus 11:28

[2] Marcos 10:25