Mensagem do Caboclo Sete Flechas em sessão de Pretos Velhos do dia 18 de Maio
de 2019. Homenagem aos Pretos Velhos.
Graças a Deus.
Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos nesta tarde em que os
filhos vem em busca de conforto e orientações, bem como o contato através da
mediunidade com a espiritualidade que vos orienta, que os filhos escolheram para vos
orientar pois são livres em seu ir e vir para seguirem e se aliarem aos mestres que assim
o queiram.
Todo mestre é seguido quando ele fala ao coração do seu discípulo. Que
possamos estar em sintonia com aquilo que nos cala ao coração, aquilo que nos alimenta
a fé e a esperança e que nos melhora, pois este é o objetivo de toda seara religiosa;
transformar o homem em um ser melhor. É importante que o ser humano ao se dedicar,
ao abraçar uma religiosidade gradativamente deixe para trás o ego pesado para ir
burilando-se, conhecendo-se para ir se desvencilhando das várias camadas de dor que
apresenta ao longo da vida; muitas dores que ele mesmo criou. Quando chega a
religiosidade bem vivida, o autoperdão e o autoconhecimento vamos nos melhorando e
nos tornando mais leves e com isto deixamos as fileiras dos pedintes da espiritualidade
para a dos atuantes cooperadores da mensagem de Jesus.
É importante lembrar aos filhos de que Jesus necessita de muito mais do que a
simples adoração, muito mais do que o simples reconhecimento dos seus feitos, das suas
curas, da sua capacidade de ter vencido a própria morte. Jesus espera mais do que isto,
pois isto qualquer pessoa faz; observar Jesus e nele reconhecer a grandeza de Deus, até
mesmo os demônios fazem isto. O que Jesus espera é que se dê um passo adiante, que é
a prática verdadeira do seu Evangelho. Muitos buscam o Evangelho de Jesus, buscam as
casas, buscam desenvolver a mediunidade e se engrandecem de palavras e de
conhecimentos como se tivessem a casa mental arrumada para receber a própria
divindade tamanho o vocabulário que usam para demonstrar o conhecimento, mas
muitas destas pessoas são incapazes de ir ao mundo para praticar a caridade; ou muitas
vezes dentro da própria residência praticar a caridade.
São como navios prontos para zarpar, mas que nunca deixam o cais, são como
artesãos com a oficina repleta de material e ferramentas para o seu trabalho, mas que se
recusam a usar o cinzel ou a forma, são como professores cheios de conhecimento que
não comparecem às salas de aula. De nada adianta o conhecimento sem prática, porque
é na prática que exercitamos o nosso caráter, a nossa vontade e que desmistificamos o
excesso de conhecimento que pensamos ser suficiente; um pouco de conhecimento pode
ser um grande problema. É necessário que o homem se desfaça da vaidade e se
reconheça eterno aprendiz para com isto crescer e trabalhar ainda mais o seu
aperfeiçoamento e o seu crescimento.
Saiamos da oração sem ação, saiamos das obras mortas e passemos para a vida
que nos aguarda cheia de oportunidade para que possamos aprendendo, tropeçando,
agradecendo. Ai está o nosso exercício diário e nossa oportunidade de evolução.
Graças a Deus.