Mensagem do Caboclo Sete Montanhas em sessão Mesa do dia 15 de agosto de 2015.
Graças a Deus, bendito e louvado seja o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Agradecemos Senhor de toda Luz, origem de toda sabedoria, de tudo de bom que existe neste e em todos os mundos habitados; agradecemos por mais de trabalho, de servir visto que não existe maior prazer a um espírito endividado do que a oportunidade de servir.
Servir e servir sempre, servir procurando realizar, vivenciar o bem que se deseja para si no outro. Eis a melhor maneira de nortear o trabalho que se faz; ofertar ao outro o que desejamos a nós mesmos. Dar ao enfermo a atenção que gostaríamos de receber, dar ao que tem fome o alimento feito com o amor que gostaríamos de receber, dar ao consulente a consulta com os ouvidos atentos e a palavra amiga que gostaríamos de receber se em seu lugar estivéssemos. Assim teremos sempre a certeza de estarmos dando o melhor de nós, pois sempre buscamos o melhor para nós.
Buscamos o melhor porque faz parte da consciência primitiva do ser humano afastar-se da dor e buscar o prazer, afastar-se do perigo e buscar a segurança. Isto é regra básica da sobrevivência de qualquer animal. Esta memória primitiva segue alinhada com este princípio ainda nos dias de hoje e influencia os movimentos do progresso do ser humano, que individualmente busca aquilo que chama de prazer e afasta-se daquilo que chama de dor; busca aquilo que chama de segurança e afasta-se daquilo que chama de perigo. Conceitos muito pessoais dada a individualização da espécie humana. Pertencentes todos ao mesmo gênero, mas cada consciência é um universo em si com sua história e sua própria experiência.
É assim que o ser humano busca aquilo que chama de felicidade, de bem estar. Conceito, também, individual de acordo com sua capacidade de entendimento moral, intelectual, espiritual do que seja a felicidade. Pode significar posses materiais, poder, a companhia de alguém específico, títulos, aconchego familiar, solidão, individualização cada vez maior, interiorização. Pode significar princípios elevados buscando o bem da coletividade ou da família. Cada ser humano busca aquilo que chama de felicidade ao sei jeito com as suas próprias ferramentas.
O importante é lembrar que independente do que pensam que seja a felicidade para vós, é importante saber que ela vem depois da busca; que ela não vem com alguém; ela não nos é doada por alguém; ela é próprio caminho que chega a ela. A felicidade é fruto da felicidade que se semeia. Daí a máxima da semeadura ser livre, mas a colheita obrigatória.
Semeados a cada dia e em cada gesto a felicidade que encontraremos no futuro. Ela é o somatório de nossas ações ao longo de nossa existência; daquilo que fazemos para conosco e para com nosso semelhante. É por isto que ninguém é feliz alicerçando sua felicidade na infelicidade alheia, na perda alheia, no falar mal da vida alheia, no desejar o que é do alheio. A felicidade é construção do próprio espírito, conhecimento que tem de si e do que busca dentro de si em seu melhor.
É por isto que a felicidade é questão de merecimento e não fruto do acaso ou da sorte ou do destino. Buscando a cada dia a melhora íntima, buscando a cada dia alimentar em si sentimentos que favoreçam estados de espírito felizes, permitindo que o perdão esvazie o coração da mágoa, da tristeza dando espaço para sentimentos melhores. Tendo prazos, tendo disciplina, buscando ter prazer no que se faz, sendo simples, sendo útil.
Independente se o que almejam é algo material ou espiritual, estas são as bases para construírem a própria felicidade.
Graças a Deus.